segunda-feira, fevereiro 23, 2015

O Principezinho
de Antoine de Saint-Exupéry


Sinopse
Antoine de Saint-Exupéry publicou pela primeira vez «O Principezinho» em 1943, quando recuperava de ferimentos de guerra em Nova Iorque, um ano antes do seu avião Lockheed P-38 ter sido dado como desaparecido sobre o Mar Mediterrâneo, durante uma missão de reconhecimento. Mais de meio século depois, a sua fábula sobre o amor e a solidão não perdeu nenhuma da sua força, muito pelo contrário: este livro que se transformou numa das obras mais amadas e admiradas do nosso tempo, é na verdade de alcance intemporal, podendo ser inspirador para leitores de todas as idades e de todas as culturas.
O narrador da obra é um piloto com um avião avariado no deserto do Sahara, que, tenta desesperadamente, reparar os danos causados no seu aparelho. Um belo dia os seus esforços são interrompidos devido à aparição de um pequeno príncipe, que lhe pede que desenhe uma ovelha. Perante um domínio tão misterioso, o piloto não se atreveu a desobedecer e, por muito absurdo que pareça - a mais de mil milhas das próximas regiões habitadas e correndo perigo de vida - pegou num pedaço de papel e numa caneta e fez o que o principezinho tinha pedido. E assim tem início um diálogo que expande a imaginação do narrador para todo o género de infantis e surpreendentes direcções. «O Principezinho» conta a sua viagem de planeta em planeta, cada um sendo um pequeno mundo povoado com um único adulto. Esta maravilhosa sequência criativa evoca não apenas os grandes contos de fadas de todos os tempos, como também o extravagante «Cidades Invisíveis» de Ítalo Calvino. Uma história terna que apresenta uma exposição sentida sobre a tristeza e a solidão, dotada de uma filosofia ansiosa e poética, que revela algumas reflexões sobre o que de facto são os valores da vida.
Páginas: 96

A minha opinião

Voltar a ler este livro ou falar dele, é para mim recordar um tempo muito feliz da minha vida. Na verdade, este livro é um momento feliz na vida de qualquer pessoa que o leia. É um livro com coração. O Principezinho leva-nos numa viagem pela fantasia a descoberta de uma criança em nós e de um adulto mais feliz. Tudo começa num deserto, algo que na minha opinião simboliza o nosso deserto em que vivemos sem saber, leva-nos a infância e ao nosso bem mais querido, ao longo do livro encontramos todos os defeitos do nosso mundo, mas também o poder do amor que nos tira do deserto. Eu também tinha o meu pequeno mundo, a minha flor e também fui visitar outros lugares... É difícil falar deste livro, sem sentir saudades de o ler. Para mim, é um livro para adultos disfarçado de livro para criança. Por tudo isto e muito mais, faz parte de minha lista dos livros da minha vida


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