terça-feira, fevereiro 24, 2015

A mecânica do coração
de Mathias Malzieu 



Sinopse
Edimburgo, 1874. Jack nasce no dia mais frio do mundo, com o coração… congelado. A Dr.ª Madeleine, a parteira (segundo alguns, uma bruxa) que o trouxe ao mundo, consegue salvar-lhe a vida instalando um mecanismo - um relógio de madeira - no seu peito, para ajudar a que o coração funcione. A prótese funciona e Jack sobrevive, mas com uma condição: terá sempre de se proteger das sobrecargas emocionais. Nada de raiva e, sobretudo, nada de amor. A Dr.ª Madeleine, que o adopta e vela pelo seu mecanismo, avisa: «o amor é perigoso para o teu coraçãozinho.» Mas não há mecânica capaz de fazer frente à vida e, um dia, uma pequena cantora de rua arrebata o coração - o mecânico e o verdadeiro - de Jack. Disposto a tudo para a conquistar, Jack parte numa peregrinação sentimental até à Andaluzia, a terra natal da sua amada, onde encontrará as delícias do amor… e a sua crueldade
1 versão Páginas: 144
2 versão Páginas:192

A minha opinião

Quando me falaram de este livro, fiquei logo curioso! Depois de o ver pensei: um segundo Principezinho... mas não é! É uma espécie de Tim Borton em livro, que cruza com personagens de ficção com personagens reais e acontecimentos. Tem um amor forte, com uma doçura amarga... belo e triste, muito adulto. Amei! Obrigado Fátima Bastião pela sugestão

A Rapariga que roubava livros
de Markus Zusak



Sinopse

Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda guerra mundial, onde ela tem uma função muito activa na recolha de almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue para adopção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência. Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê para cada frase, cada sentido, cada palavra. Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de tudo pelo amor à literatura.
Páginas: 468

A minha opinião

É raro encontrar um livro assim! Para mim, é um hino à leitura que nos marca para sempre! Tem como cenário a segunda guerra mundial e o amor, seja a forma que ele tiver... um livro que se deve ler! Markus Zusak consegue criar uma história que nos prende, nos revolta, nos emociona e nos dá também amor, afinal as guerras são assim, tristes,violentas mas o amor cresce em qualquer lado e quando até a morte tem uma espécie de coração... só pode ser um livro extraordinário!  Obrigado Iara por me teres emprestado!

segunda-feira, fevereiro 23, 2015

O Principezinho
de Antoine de Saint-Exupéry


Sinopse
Antoine de Saint-Exupéry publicou pela primeira vez «O Principezinho» em 1943, quando recuperava de ferimentos de guerra em Nova Iorque, um ano antes do seu avião Lockheed P-38 ter sido dado como desaparecido sobre o Mar Mediterrâneo, durante uma missão de reconhecimento. Mais de meio século depois, a sua fábula sobre o amor e a solidão não perdeu nenhuma da sua força, muito pelo contrário: este livro que se transformou numa das obras mais amadas e admiradas do nosso tempo, é na verdade de alcance intemporal, podendo ser inspirador para leitores de todas as idades e de todas as culturas.
O narrador da obra é um piloto com um avião avariado no deserto do Sahara, que, tenta desesperadamente, reparar os danos causados no seu aparelho. Um belo dia os seus esforços são interrompidos devido à aparição de um pequeno príncipe, que lhe pede que desenhe uma ovelha. Perante um domínio tão misterioso, o piloto não se atreveu a desobedecer e, por muito absurdo que pareça - a mais de mil milhas das próximas regiões habitadas e correndo perigo de vida - pegou num pedaço de papel e numa caneta e fez o que o principezinho tinha pedido. E assim tem início um diálogo que expande a imaginação do narrador para todo o género de infantis e surpreendentes direcções. «O Principezinho» conta a sua viagem de planeta em planeta, cada um sendo um pequeno mundo povoado com um único adulto. Esta maravilhosa sequência criativa evoca não apenas os grandes contos de fadas de todos os tempos, como também o extravagante «Cidades Invisíveis» de Ítalo Calvino. Uma história terna que apresenta uma exposição sentida sobre a tristeza e a solidão, dotada de uma filosofia ansiosa e poética, que revela algumas reflexões sobre o que de facto são os valores da vida.
Páginas: 96

A minha opinião

Voltar a ler este livro ou falar dele, é para mim recordar um tempo muito feliz da minha vida. Na verdade, este livro é um momento feliz na vida de qualquer pessoa que o leia. É um livro com coração. O Principezinho leva-nos numa viagem pela fantasia a descoberta de uma criança em nós e de um adulto mais feliz. Tudo começa num deserto, algo que na minha opinião simboliza o nosso deserto em que vivemos sem saber, leva-nos a infância e ao nosso bem mais querido, ao longo do livro encontramos todos os defeitos do nosso mundo, mas também o poder do amor que nos tira do deserto. Eu também tinha o meu pequeno mundo, a minha flor e também fui visitar outros lugares... É difícil falar deste livro, sem sentir saudades de o ler. Para mim, é um livro para adultos disfarçado de livro para criança. Por tudo isto e muito mais, faz parte de minha lista dos livros da minha vida